Hoje acordei rameloso e sorridente. O Sol não se via ainda, mas a sua alvez já se fazia notar.
Levantei-me com algum custo. O torpor de uma noite curta invadia-me e ocupava-me. O teu cheiro que se exalava da cama quente do teu corpo embebedava-me a razão.
Consegui então levantar-me e tu deste um leve suspiro, um rorronar felino, como que a chamar por mim, mas eu não anui.
Na casa de banho tirava as ramelas mas não consegui lavar o sorriso, ficou-me colado à cara como uma lapa. Não me esforcei mais, se era assim que a minha cara se queria mostrar, era assim que eu me apresentaria nesse dia!
Vesti-me a correr, voltei à cama quente e perfumada por ti. O meu espaço já estava ocupado. Ocupado pela tua cabeça e pelo teu braço direito. Os teus cinco sentidos em cima das minhas últimas migalhas.
Vou-te beijar, pensei. Não o fiz. Vou-te fazer uma festinha. Não o fiz. Vou sorrir, pensei. Não o fiz. O sorriso já estava em mim, já era teu.
Mandreei e apenas mantive o sorriso. Por vezes, quanto mais simples melhor.
Saí de casa. Ao abrir a porta ouvi as molas da cama. Eras tu a mexeres-te. Tentei sorrir, mas ele já lá estava. Fechei-te a porta mansamente e saí acompanhado. Acompanhado pelo sorriso e por ti, na minha cabeça, na minha pele, na palma da minha mão.
Tinha-me esquecido do carro aberto. E então? Ninguém rouba carros abertos. Entrei, pus o carro a trabalhar. Fui embora. Segui caminho à direita quando deveria ter seguido à esquerda. Troquei as voltas na primeira saída da estrada e estacionei onde não podia.
Cheguei ao destino que me estava destinado.
Ao sair do carro soube-o. Tu continuavas na cama a meu lado e eu a sorrir para ti
Levantei-me com algum custo. O torpor de uma noite curta invadia-me e ocupava-me. O teu cheiro que se exalava da cama quente do teu corpo embebedava-me a razão.
Consegui então levantar-me e tu deste um leve suspiro, um rorronar felino, como que a chamar por mim, mas eu não anui.
Na casa de banho tirava as ramelas mas não consegui lavar o sorriso, ficou-me colado à cara como uma lapa. Não me esforcei mais, se era assim que a minha cara se queria mostrar, era assim que eu me apresentaria nesse dia!
Vesti-me a correr, voltei à cama quente e perfumada por ti. O meu espaço já estava ocupado. Ocupado pela tua cabeça e pelo teu braço direito. Os teus cinco sentidos em cima das minhas últimas migalhas.
Vou-te beijar, pensei. Não o fiz. Vou-te fazer uma festinha. Não o fiz. Vou sorrir, pensei. Não o fiz. O sorriso já estava em mim, já era teu.
Mandreei e apenas mantive o sorriso. Por vezes, quanto mais simples melhor.
Saí de casa. Ao abrir a porta ouvi as molas da cama. Eras tu a mexeres-te. Tentei sorrir, mas ele já lá estava. Fechei-te a porta mansamente e saí acompanhado. Acompanhado pelo sorriso e por ti, na minha cabeça, na minha pele, na palma da minha mão.
Tinha-me esquecido do carro aberto. E então? Ninguém rouba carros abertos. Entrei, pus o carro a trabalhar. Fui embora. Segui caminho à direita quando deveria ter seguido à esquerda. Troquei as voltas na primeira saída da estrada e estacionei onde não podia.
Cheguei ao destino que me estava destinado.
Ao sair do carro soube-o. Tu continuavas na cama a meu lado e eu a sorrir para ti
"Enquanto o poço não seca, não sabemos dar valor à água." - Thomas Fuller
http://www.youtube.com/watch?v=9cQloro92xA
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarFinalmente a escrever do coração Frank...
ResponderEliminarAmei...